O Tatuar

Delicada, tua pele marcada.
Teu símbolo, tua identidade.
Errante, desentoa teu canto,
Pelos cantos, bradando os desencantos teus...

Contanto que me faça sorrir,
Ao ver-me descontente,
Tristonho, enfadonho, doente.
Portarei-me como bom confidente,
Cauteloso, manso, contente.

Rústica, tua pele marcada.
Teu símbolo, tua identidade.
Tenramente me marca, faz-se dona.
Coração, alma, corpo.

Abstraem-se de mim, de modo ríspido.
Tornando-se teus, como que por instinto,
Ao que teu adeus,
Faz tatuar.

Olá, gostaria de me apresentar. Tenho no presente momento, pouco mais de 20 anos.
Me chamo Rafael Sarmento, escritor de coisa alguma, com um instinto discreto de auto-destruição.
Todos os poemas e textos aqui contidos são de minha autoria.


 

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